Operador do PCC revela nome ao pedir oração em igreja e acaba preso em MS

Operador do Primeiro Comando da Capital (PCC) identificado como Everton de Brito Nemésio, conhecido como Delinho, foi preso na noite do último domingo (11) em Ponta Porã.
Veja a mensagem interceptada:
“Muito obrigado pelo vídeo. Palavras sábias. Até me deu um arrepio só de ouvir, cunhada, como se fosse pra mim. Aproveito para pedir a senhora, por favor, apresenta (sic) meu nome e de minha família nas orações da igreja. Meu nome é: Everton Nemésio”, dizia a mensagem.
Com isso, os investigadores confirmarem que o “Delho” das cartas era, na verdade, Delinho.
Ao jornal O Globo, a PM de São Paulo informou que Nemésio ocupava o posto de apoio à sintonia final, ou seja, fazia serviços para cúpula do PCC presa no sistema federal.
Além disso, o homem também gerenciava a parte financeira do tráfico de drogas fora do Brasil. Condenado por formação de quadrilha, Nemesio se encontrava foragido desde 2024. De acordo com a PM, ele vinha participando de reuniões estratégicas com as principais lideranças do PCC na Bolívia desde 2023.
Demésio morava em Ponta Porã - local estratégico utilizado para viabilizar as tratativas relacionadas ao tráfico internacional de drogas a partir do Paraguai e estava foragido desde o ano passado.
A prisão aconteceu após uma abordagem na região central da cidade, momento em que Nemésio chegou a apresentar documentos falsos aos policiais, mas, após checagem no sistema, acabou descoberto.
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