Com mortes em Iguatemi e Paranhos, Mato Grosso do Sul totaliza nove óbitos em 2025

O número de mortes por dengue em Mato Grosso do Sul subiu para nove neste ano, conforme o mais recente Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta semana. Além dos óbitos já confirmados, seis mortes ainda estão em investigação por suspeita de relação com a doença. As vítimas mais recentes são um homem de 63 anos, morador do município de Iguatemi, que possuía diabetes e hipertensão, e uma mulher de 49 anos, residente em Paranhos.
Em 2025, o Estado já contabiliza 8.659 casos prováveis de dengue, sendo 3.285 confirmados. O boletim aponta que, nos últimos 14 dias, 12 municípios apresentaram alta incidência da doença, o que acende o alerta para a necessidade de intensificar ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. Ao todo, 42 municípios de Mato Grosso do Sul estão em estado de atenção por conta do avanço da dengue.
A campanha de vacinação contra a dengue tem sido uma das estratégias adotadas pelo governo estadual para conter o avanço da doença. Até o momento, 156.182 doses da vacina já foram aplicadas no público-alvo, formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias. Mato Grosso do Sul recebeu um total de 241.030 doses do Ministério da Saúde. O esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas.

Boletim epidemiológico – Foto: reprodução/SES
Chikungunya também preocupa
Além da dengue, a chikungunya também apresenta números expressivos em 2025. O Estado já registrou 6.719 casos prováveis da doença, com 1.409 confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Entre os casos confirmados, 12 ocorreram em gestantes, o que exige atenção especial das autoridades de saúde. Dois óbitos em decorrência da chikungunya foram confirmados nos municípios de Dois Irmãos do Buriti e Vicentina.
Com o avanço das arboviroses no Estado, a SES reforça a importância da eliminação de criadouros do mosquito, o uso de repelentes, telas de proteção e a busca imediata por atendimento médico ao apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo, náuseas, manchas na pele e dor atrás dos olhos.
(Com informações do O Estado.Online)
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